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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O QUE É DISLALIA?




Esse distúrbio na fala é o que encontramos no personagem da Turma da Mônica
      Você conhece algum portador de Dislalia? Pode-se dizer que o mais famoso deles é o personagem de Maurício de Sousa, o Cebolinha, conhecido por trocar a letra “R” por “L”, além de roubar o coelhinho da Mônica. Esse é um caso clássico de Dislalia, um distúrbio de fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras e pela má pronunciação, seja omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas. Podemos citar alguns casos: a troca de “bola” por “póla”; de “porta” por “poita”; de “preto” por “peto”; de “tomei” por “omei”; de “barata” por “balata”; de “atlântico” por “atelântico”. Outro exemplo comum envolve a pronuncia do “K” e do “G”: “ato” ao invés de “gato”; “ma a o” no lugar de “macaco”.
 As trocas mais comuns são:
- P por B;
- F por V;
- T por D;
- R por L;
- F por S;
- J por Z;
- X por S.

Até os quatro anos, o erro em pronunciar as palavras é considerado normal, mas, após essa idade, continuar falando mal pode acarretar sérios problemas, inclusive na escrita. Uma opção é fazer o trabalho preventivo à alfabetização, evitando dificuldades escolares. Possivelmente ocorra a estimulação do distúrbio caso a criança use chupeta, mame mamadeira ou chupe dedo por tempo prolongado, causando flacidez muscular e postura indevida da língua.
Vale ressaltar algumas dicas para não ajudar a desenvolver esse distúrbio. Em muitos casos, os tios, avós, pais, enfim, acham graça quando a criança fala de forma errada como “biito” (bonito), “tebisão” (televisão), “Tota-Tola” (Coca-cola)… Mas é importante não achar fofo e sempre corrigi-la. Falar certo diante da criança, para que ela cresça sabendo e se habituando ao correto. O professor deve articular bem a palavra, fazendo com que os fonemas estejam claros. Ao perceber em sala de aula que um determinado aluno não está pronunciando bem, deve procurar os pais e comunicá-los. E, como a fala é um ato motor elaborado, troque informações com os professores de educação física, que observam melhor o desenvolvimento psicomotor do aluno. O professor deve tomar muito cuidado na hora da correção, para o aluno não se sentir inferiorizado, por isso a necessidade e importância do fonoaudiólogo no tratamento.



A Dislalia está subdividida em quatro tipos:
-      Evolutiva: considerada normal em crianças e corrigida gradativamente durante o desenvolvimento;
-      Funcional: quando ocorre a substituição ou eliminação das letras durante a fala e/ou distorção do som;
-      Audiógena: acontece em indivíduos com deficiência auditiva, pois não consegue imitar os sons.
-      Orgânica: ocorre em casos de lesão no encéfalo, o que impossibilita a pronuncia correta, ou quando há alteração na boca.
Cada caso exige um procedimento particular para o tratamento da dislalia, mas o trabalho do fonoaudiólogo sobre a falha e dificuldade é indiscutível.  A criança será trabalhada e estimulada para desenvolver algumas competências como a sensação e a capacidade de sentir os sons; percepção, ou seja, a aptidão para reconhecer o som; e a elaboração, que é a capacidade de reflexão sobre os sons percebidos. A partir daí, falamos da autoconfiança, bom relacionamento, crescimento pessoal… Acredite! A dislalia tem tratamento, e, para isso, uma equipe interdisciplinar de profissionais baseado em psicopedagogo, fonoaudiólogo, psicólogo entre outros, tem muita importância para o resultado positivo.



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